DADOS ESTATÍSTICOS

Conforme já relatado, o uso de drogas vem sendo cada vez mais frequente nas camadas mais jovens da população. Em recente estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a PeNSE 2009 (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009) na qual a população-alvo da pesquisa foi formada por escolares do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal. A PeNSE 2009 estimou em 618555 o número de escolares do 9º ano do ensino fundamental frequentando a escola nas capitais brasileiras e no Distrito Federal (n=618555).
A escolha do 9º ano do ensino fundamental teve como justificativa o mínimo de escolarização necessária para responder questionário autoaplicável e também a proximidade da idade de referência preconizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS, que é de 13 a 15 anos. As escolas foram estratificadas, inicialmente, levando-se em conta sua localização geográfica e dependência administrativa, de tal modo que cada estrato geográfico correspondeu a um domínio de interesse para a divulgação de resultados da pesquisa. No caso, a estratificação geográfica correspondeu às capitais das Unidades da Federação e o Distrito Federal, totalizando 27 estratos. Em cada um destes, as escolas com classes do 9º ano do ensino fundamental foram agrupadas em escolas privadas ou públicas (federais, estaduais ou municipais).
Como sabido, o emprego de planos amostrais conglomerados geralmente resulta em redução de custos para amostras de igual tamanho total em comparação com a Amostragem Aleatória Simples - AAS (AAS), por concentrar a amostra nos conglomerados selecionados, reduzindo seu espalhamento geográfico. Por outro lado, o impacto sobre a precisão costuma ser negativo, no sentido de que amostras conglomeradas de igual tamanho que uma AAS leva a estimadores com maior variância.

Os resultados são alarmantes:
Fonte: IBGE